terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Maui



Quando a Oli tinha 8 meses, no natal, dei um cachorro de presente para o Adri (e família), a Maui.
Uma maluquete, que acabava com as nossas plantas, chinelos e o que mais achasse pela frente.
No começo do mês a Maui se sentiu mal e acabamos perdendo essa queridona. Foram 2 anos nos acompanhando e crescendo junto com a Oli.
A Oli acompanhou o processo de ir e vir do veterinário e, ligada como é, percebeu que a coisa era séria. O fato é que, quando a Maui morreu, eu fiquei pensando em como explicar essa notícia para ela. Afinal, é preciso ser sincero com os pequenos.

Mas que coisa mais difícil de fazer!
Contei e aos poucos vieram as perguntas, muitas, muitas. Propôs pegar a cola e consertar o machucado, muitos porquês, e finalmente, quando realizou que a Maui não ia voltar, um chorinho triste de “eu quero a Maui”. De cortar o coração.
É incrível como a minha (a nossa, acho) vontade foi de querer proteger a pequena dessa realidade. Em nenhum momento pensei em mentir ou omitir o que havia acontecido, afinal, acho importante a criança aprender desde cedo que a vida tem começo e fim e a lidar com as frustrações.

O fato é que, depois de muitas perguntas, falei para ela que a “luzinha” que era a Maui, que vivia dentro do corpo dela, tinha ido embora, pra um lugar em que o corpo dela não estava mais machucado ou doendo. Que ela estava brincando com os nossos anjos da guarda.

De noite a Oli perguntou de novo da Maui, da luzinha dela, e eu inventei uma história:

"Em um belo jardim, em cima de uma folha de amoreira, tinha um ovo, bem pequenininho. De repente esse ovo começou a se mexer e uma lagarta, bem pequenininha, saiu dele. Pequenininha mas com uma fome gigante! Logo começou a comer a casca do ovo e quando acabou caiu num choro sentido, de fome.
Passava por ali uma lagarta mais velha que correu para ajudar:
- O que foi pequenininha? Por que você tá chorando?
- To com fome – respondeu a lagartinha.

A lagarta maior disse:
- Eu sou a Maui, vem comigo que eu te mostro onde tem folhas deliciosas para você comer.


Daquele dia em diante a lagartinha não largou mais a Maui. Maui ensinou tudo o que sabia para a pequena: quais folhas eram as mais gostosas, como se esconder dos passarinhos e da chuva, como se proteger do sol, mostrou bons lugares para descansar...
O tempo passou e a lagartinha cresceu. A Maui também. Virou uma lagartona gorda e cheia de histórias para contar.

Em uma manhã nublada Maui acordou se sentindo estranha. A lagartinha logo percebeu e bem que tentou animar a amiga:
- Vamos até a amoreira? As folhas estão mais verdes hoje!



Mas a Maui não estava pra muito papo. Seguiram em silêncio até a amoreira e, enquanto a pequena comia, Maui resolveu subir até o topo da árvore. Um tempo depois a lagartinha foi atrás dela, mas quando chegou lá não encontrou mais a amiga. No lugar tinha apenas um casulo.
A lagartinha ficou muito preocupada e chamou todos que ela pode para tentar ajudar. O besouro, que era muito sabido, disse:
- Agora a Maui se foi, pequenina. Ela vai ficar aí dentro e daqui a um tempo ela vai para o céu.



A lagartinha não conseguia acreditar. Se foi? Pro céu? Como assim?
Todos os dias ela subia até o alto da amoreira e ficava conversando com o casulo, tentando animar a amiga para, quem sabe, convence-la a voltar.
Porém, numa bela manhã de sol, ao subir até o casulo a lagartinha teve uma surpresa: ele estava vazio!
A pequenina se pôs a chorar. Então o besouro estava certo! Ela tinha ido embora!

O que a lagartinha não sabia era que na verdade a Maui não tinha ido embora, ela continuava ali, mas agora era uma linda borboleta. Acontece que as lagartas, como a gente, não conseguem olhar para cima e por isso não veem as luzinhas que voam por ali. Mas todos os dias a borboleta Maui ia até a lagartinha, dava um beijo carinhoso e a pequenina sentia um calor no coração."

 E você? Já passou por essa situação ou semelhante? Como lidou?


PS: Acabamos indo até o canil de onde veio a Maui e nos apaixonamos por uma cachorrinha linda. O nome dela é Kauai e agora é assim que a lagartinha da história se chama.  A Oli continua pedindo a história da luzinha e da borboleta, com enfase na parte que a Maui vira casulo (e eu fico engolindo o choro) e todas as manhãs diz que sonhou com ela.

domingo, 6 de outubro de 2013

Água e Flexibilidade


Sábado, depois de um bom tempo, voltei pra água para velejar (para quem não sabe, eu moro na Ilhabela e pratico kitesurf, ou praticava, sei lá). Desde que o Manu nasceu (ele está com 10 meses e meio!) eu entrei uma vez só na água para uma caidinha rápida (e não velejei durante a gravidez). Até agora .
Foi uma delicia. Consegui relaxar, aproveitar e lembrar do barato que é este esporte. Enquanto estava na água pensei em muitas, mas muitas coisas. E a principal delas foi “flexibilidade”.

Essa semana conheci um grupo de mães e bebês muito legal. Um espaço para troca de experiências, conhecimentos e tudo aquilo que a maternidade traz consigo. E saí do encontro com essa palavra na cabeça, trazida por mim “sem querer”, apesar de não termos conversado objetivamente sobre isso.
Eu fico pensando que em tudo nesta vida é aprendizagem, e no começo, quando aprendemos uma coisa nova, temos a tendência a sermos rígidos: quando aprendemos a dirigir, o freio de mão é puxado na ladeira e a medida que "pegamos o jeito” deixamos ele de lado; ao aprendermos um novo esporte saímos doloridos e conforme “pegamos o jeito” descobrimos que nem todos aquele músculos são necessários, alguns, inclusive, podem ficar completamente relaxados durante a prática.
A maternidade também tem disso. Com o tempo “pegamos o jeito” e descobrimos onde dá pra relaxar, puxar um pouco mais ou menos, enfim, ter flexibilidade. E eu acho que já peguei bem o jeito. Não fico mais maluca se passa do horário de dormir, ou se o almoço do dia não for aquela maraviiilha...
Mas enquanto velejava me dei conta que a flexibilidade que senti que ainda faltava nessa minha rotina era comigo mesmo. Conseguir relaxar e deixar todo mundo na “espera” enquanto eu fazia algo para mim. E foi ótimo.
Obrigada meninas!
 
PS: De noite a Oli estava com o nariz entupido e dormiu super mal: pesadelos, choro e mais de uma hora acordada na madrugada. No dia seguinte, hoje, o Manu estava com o nariz escorrendo (meleca veeerde). Tudo graças ao vento que divertiu tanto a mamãe e eles ficaram tomando na cara enquanto ela se divertia. Deu um pouco de culpa, mas tudo bem né?

sábado, 28 de setembro de 2013

A educação alheia


Hoje, navegando na internet, li a chamada de uma reportagem “das estrelas” de que a atriz Mayim Bialik, havia se separado. Conhece ela?
Pois bem, Mayim ficou famosa quando era nova ao interpretar a “Blossom” em um seriado que foi bem famoso. Hoje ela é a Dra Amy no “The Big Bang Theory”. Mas não foi por isso que me chamou a atenção. Mayim também é doutora em neurociência e escreveu um livro sobre “attachment parentig”. Chama “Beyond the sling”.

Enfim, procurava informações sobre o livro e li que ela avisou no blog dela que estava se divorciando e declarava que isso nada tinha a ver com a (muitas vezes polêmica) maneira com que ela e o ex escolheram criar seus filhos. Fiquei pensando nessa declaração. Que triste, em meio a uma separação, ter que defender a maneira que ela escolheu para criar os filhos.
Há uns tempos assisti a um episódio dos “Simpsons” chamado “The day the earth stood cool”, em que o Homer faz amizade com um hippster e resolve que quer ser “cool”. Raspa os cabelos, muda o visual, começa a fazer programas diferentes (e “cool”) com os filhos... E no meio do caminho fica a Marge, que é julgada pelas mulheres do grupo por dar “baby formula” pra Maggie. Em uma cena ela diz qualquer coisa do gênero “que antes não tinha essa. Cada família criava seu filho. Hoje em dia você precisa escolher qual seu estilo de criação” (peço licença caso esteja errada. Procurei o episódio na net, mas não achei e sei que deve ter uma boa dose de interpretação minha aí).
Acho que a Marge está certa. Lembro de, na minha infância, pedir coisas para a minha mãe dizendo “Mas a mãe da fulana deixou” e minha mãe repondia: “Bom pra ela. Eu sou a sua mãe e eu não deixo.” (ou em casos mais extremos de ato falho “Azar o dela. Eu não deixo.”). E pronto. Discussão encerrada.

Fico pensando que, quando a gente se torna mãe, é inevitável “sofrer” com as dicas, conselhos e opiniões das pessoas mais próximas, mas vejo que cada dia mais se debate a criação dos filhos alheios. Não acredita? Leia qualquer reportagem que aborde o tema, pode ser em portais grandes ou em sites de revistas especializadas (tipo Crescer) e vá lá no rodapé para ler os comentários deixados pelos leitores. São, muitas vezes, cruéis. Isso quando não rola uma briga entre leitores comentadores!

Acho que um dos grandes trunfos da maternidade é a empatia. Sofremos quando nosso filhos sofrem. Quando alguém próximo dá à luz, pelo menos eu, sinto um carinho especial por aquela pessoa, aquele momento. E quando encontramos com outras mães trocamos figurinhas, dicas e desabafos. Mas sinto que, em meio a tantos “estilos” de educação, muitas vezes queremos nos convencer de que estamos fazendo o certo e ficamos intolerantes. Esquecemos de ter tolerância com a diversidade, condenamos o que não julgamos correto para as nossas casas e nossos pequenos sem conhecer a realidade e pensamento do outro.
E aí a pessoa se separa e precisa, logo de cara, explicar que a maneira que escolheu para criar os filhos não teve nada a ver. E daí? E se teve? Não vale reavaliar? Adotou a postura e precisa morrer nela?
Deus me livre. Já mudei tanto de opinião nos últimos 3 anos (porque na gravidez a gente já começa a rever tudo) e espero que continue mudando, assim sei que estou crescendo e aprendendo com o que já vivi (e errei) na companhia desses dois pequenos incríveis.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Contratos


Esses dias conversava com uma amiga (Mari, querida) sobre os contratos que firmamos em nossos relacionamentos. Não falávamos daqueles redigidos e anunciados, mas sim daqueles implícitos, aqueles em que as partes agem de determinada maneira, ou assumem diferentes funções ou papéis, sem mesmo terem conversado e/ou exposto o que pensam e sentem sobre tal assunto.

Falávamos dos maridos e da dinâmica dos nosso relacionamentos.
Durante a conversa me lembrei de um monologo – A Alma Imoral - que assisti tempos atras em que a atriz abordava este assunto. Falava sobre os tais contratos e como o desacordo de uma das partes em relação a estes (não) contratos podem ocasionar uma crise no relacionamento. Quando um decide agir de forma diferente da (não) estipulada a outra parte se sente traída de alguma maneira.

Depois que a Mari saiu de casa fiquei pensando em quantos contratos firmamos com nossas crianças e o quanto elas confiam e dependem do cumprimento destes contratos, alguns com menos importância que outros.
Acontece, porem, que relacionamentos são vivos e nada permanece (principalmente com esses seres que crescem e mudam em velocidade astronômica). A maneira que agimos hoje pode já não ser a melhor amanhã, e ao lidar com esses pequenos a coisa se torne mais dinâmica ainda. Logo, a todo momento mudamos os contratos e eles ficam ali, resistentes a estas mudanças, afinal, agora que tava tudo dando certo, né?

"Ontem minha mãe me dava de mamar antes de dormir (e eu dormia no peito), hoje ela me dá papinha e quer que eu durma sozinho, no breço??? Traição!!!"

"Antes eles comemoravam quando eu arrotava e agora me dizem que isso não se faz??"

Enfim, são muitos os exemplos, alguns mais banais que outros e aprender a lidar com essas frustrações é parte importante do crescimento de nossos filhos.
Difícil mesmo é não ceder (ou se unir) aos apelos, lagrimas e soluços desses pequenos tão "traídos".

E você? Sente culpa ao romper com estes contratos com seus filhos?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Voltar ao trabalho?



Quando eu engravidei da Oli a decisão de deixar de trabalhar por um tempo foi fácil. Eu mudava de cidade e por isso pedia demissão. Daí a esperar uns meses a mais antes de recomeçar foi um pulo. Voltei a trabalhar quando ela estava prestes a completar um ano.
Ela estava naquela fase de andar se pendurando nos dedos das pessoas, se segurando na mesa, sofá... Um dia minha mãe e minha sogra estavam em casa, e ao voltar do trabalho, ainda no carro com o Adri, ele me contou:
- A Oli andou!

Comecei a chorar. Sabia que não poderia participar de todos os momentos da pequena, mas ainda assim fiquei muito triste. Logo descobri que o andar que rolou naquele dia foi um meio passo pra passar da mesa de centro ao sofá. Ainda demorou mais de mês até que ela descobrisse que conseguia andar sem nosso apoio. E eu estava lá naquele dia. (ufa!)

Quando engravidei do Manu não tinha duvidas de que voltaria ao trabalho após o fim da licença. Mas a verdade é que quando o pequeno estava em casa eu comecei a repensar essa minha posição. Descobri também que estava pronta para iniciar uma mudança na minha carreira, que vinha ensaiando há tempos. Além de tudo teria que encontrar alguém para ajudar com o pequeno quando eu não estivesse. Juntando tudo tomei a (desta vez difícil) decisão. Nesta nova etapa terei horário mais flexíveis (pelo menos a principio) e vou poder curtir bastante esses pequenos.

Há dias vejo a Oli ensaiando um pulo. Ela queria saltar e tirar os dois pés do chão ao mesmo tempo. Não sei da onde veio essa vontade, só sei que ela parava em frente ao espelho e pulava, pulava. Usava os braços para dar impulso, desequilibrava, pisava para frente e nada de conseguir. Não desistiu.
A cada boa noticia (“Oli, vamos ver a vovó?”) ela comemorava com esse pulo meio torto e procurava um espelho, janela, em que pudesse se ver.
Ontem ela conseguiu.
Combinamos de fazer muffins para a festa junina da escola e ela se pôs a pular. A cada pulo parecia que o chão ia furar, tamanha a força que ela usava, fazia um barulhão. E ela ria vendo seu reflexo no armário da cozinha.
Foi uma delicia. A felicidade e o orgulho pelo feito estampados em um sorrisão lindo.

Sei que não posso (e nem devo) acompanhar todas as conquistas deles, mas poder ver esses baixinhos crescendo e se descobrindo é de uma riqueza tão grande que uns dias, ou meses, sem um trabalho de carteira assinada são extremamente gratificantes.

E você? Deixou o trabalho, voltou? Como foi?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Saudades prévias

Nessa rotina maluca, com o Manu dormindo no meu colo (nesse instante), lembrei desse "textinho" que fiz com a Oli bem pequena. Resolvi compartilhar:

"Quando a oli ainda tava na minha barriga eu olhava as roupas que ganhava para ela e achava todas muito pequenas, achava que nenhuma serviria.
Hoje, com ela aqui do meu lado, eu olho algumas dessas roupas e acho que ainda vai demorar até que ela as preencha...
Ao mesmo tempo tento vestir roupinhas que ela usou na maternidade e servem como a camiseta do hulk (depois da metamorfose)...
Nisso tenho a certeza de que o tempo ganhou uma outra base de medida, que voa e eu não vejo entre mamadas, trocas de fraldas, choros de colicas e olhos cada vez mais atentos ao mundo.  Fico presa entre a ansiedade de ver ela cada vez mais esperta (e interagindo mais) e a vontade de congelar tudo porque pressinto que um dia vou sentir falta dessa falta de sono e das descobertas diárias.... "

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Rotina (ou falta de)


Depois que virei mãe passei a detestar sair da rotina. Essas mudanças dificultam o sono, a alimentação e deixam os pequenos inseguros.

Desde que a Oli era pequena tentei implementar horários certos para diferentes momentos do dia, de maneira que ela sempre soubesse o que estava por vir. Assim os dias passavam mais tranquilamente (para nós duas).

Mas bastava uma saída para um restaurante, uma ida para São Paulo para enfrentarmos noites difíceis, com a baixinha requisitando a nossa atenção de tempos em tempos. Meu calcanhar de Aquiles são as noites mal dormidas, fico extremamente cansada e frustrada.



Quando a fase de mini bebe dela acabou eu comecei a reavaliar essa minha postura tão rígida. Será que essa minha falta de flexibilidade não intensificava a dificuldade dela de se adaptar às mudanças na rotina? Tentei, então, pegar mais leve, mas bem de leve.

Hora de dormir é sagrada, abro mão poucas vezes dela. É sendo firme em relação a isso que a acostumamos a dormir cedo e, consequentemente, temos tempo para o “casal”, sem crianças demandando a nossa atenção.



Minha obstetra é de São Paulo e foi lá que o Manu nasceu, por isso com 37 semanas de gravidez nos mudamos para a casa dos meus pais em Vinhedo. Tentei, ao máximo, estabelecer uma rotina para a Oli durante essas semanas. Colocamos ela em uma aula de natação, para que ela tivesse uma atividade fora de casa, já que não iria à escola e a adaptação foi relativamente boa (levemos em consideração que tinha um irmãozinho para chegar a qualquer momento).

Com a passagem dos dias ela começou a pedir para ir para casa.

Depois que ele nasceu ficamos por mais 10 dias e descemos a serra. A bichinha ficou feliz que nem pinto no lixo. Corria pela casa, abraçava os cachorros e comemorou a volta para a escola.



Me dei conta, então, que durante aquele (quase) um mês, não a localizei no tempo. Quando voltaríamos para casa. Hoje, revendo aquelas semanas, penso até que ela poderia não ter muita certeza desta volta, afinal tudo estava mudando.



Há 10 dias estamos em Vinhedo novamente. O Adri viajou e viemos passar esses dias com meus pais. Desta vez fui mais esperta (!) e bolei um “mini calendário” onde marcamos os acontecimentos importantes de cada dia e podemos contar quantos dias faltam para voltarmos para casa, escola e finalmente para a chegada do papai!

A Oli amou, o calendário já esta todo surrado e riscado. Até já dormiu na cama com ela!



Ainda assim a saída da rotina é sempre trabalhosa. A Oli esta testando todos os limites: da casa, dos avós e “re-testando” as minhas regras (afinal o papai está looonge, será que isso não muda as coisas?). E o Manu estranhou o berço (pelo menos a principio), está com 2 dentes nascendo e começamos a introduzir alimentos na sua dieta (!). O resultado são inúmeras chamadas no meio da noite, nariz escorrendo (tá frio né?) e uma mãe com lindas olheiras (ouvi dizer que olheira é o novo preto).

Assim como a Oli, que quando pega o calendário logo procura o dia em que “vamos entrar no carro e dirigir atééé a Ilhabela”, eu estou contando os dias para a volta à rotina (na verdade quero que chegue o dia em que eles estarão readaptados à nossa rotina...).

E você? Consegue sair da rotina com facilidade? Já criou algum "truque" para esses dias?